quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Anunciada unidade da Fatec em Limeira

Alckmin aponta necessidade de prédio para nova faculdade. Em visita a Limeira, ontem, para oficializar a vinda de uma unidade da Samsung, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) também anunciou que o Estado autorizou a implantação de uma Fatec (Faculdade de Tecnologia) na cidade.
"A prefeitura já está providenciando o local. Os cursos serão voltados à área industrial para atender o mercado da região", disse.
Em coletiva, o governador cogitou que também será avaliada a possibilidade de se aproveitar algum prédio do Estado em Limeira para abrigar a faculdade. Deixou claro, porém, que a preferência é que o município disponibilize a área. "Se for um terreno, teremos que construir. Agora, se for um prédio, já está pronto e fica mais rápido", declarou.
O JL consultou o prefeito Silvio Félix (PDT) sobre quais locais pretende oferecer. "Estamos estudando as áreas disponíveis. A ideia é que seja um grande complexo para a realização de cursos. Serão cursos de Engenharia voltados para a indústria", citou.
O governador ainda anunciou a ampliação e a reforma da ETEC "Trajano Camargo". De acordo com o diretor da escola, José Henrique Heydman, que estava no evento ontem, a unidade ganhará 11 novos laboratórios. "Além de quadra coberta e nova biblioteca. Todo o acesso será novo também. A ideia é aumentar a condição de oferecer novos cursos. E uma das propostas é o curso de Mecatrônica", afirmou ele. O diretor disse que aguarda a liberação da verba e que serão gastos na escola cerca de R$ 4 milhões em obras.

POLICIAIS
Durante a coletiva, Alckmin respondeu a vários assuntos. Sobre qual vai ser o novo local da construção de um presídio em Limeira, ele informou que ainda não há uma área definida. "Quando tiver o local, a gente anuncia e faz o Centro de Progressão Penitenciária".
Já com relação ao AME (Ambulatório Médico de Especialidades), que teve exames de alta complexidade cortados e que agora estão sendo realizados em São Paulo, o governador informou que vai "verificar a situação" e que tentará viabilizar a realização dos exames "aqui ou na região".
Sobre a vinda de investimentos para a Unicamp, ele disse que cabe ao reitor da universidade "definir um cronograma de possíveis novos cursos".
Quanto à área da segurança pública, Alckmin declarou que Limeira e região receberão novos policiais. "Saí de Americana, onde inauguramos o novo Detran, e a próxima cidade deve ser Limeira. Todos os policiais civis, investigadores e escrivãos que estão hoje na Ciretran vão ser liberados para reforçar o policiamento. No dia 25, é a primeira prova para 140 novos delegados de polícia no Estado e, em janeiro, já tomarão posse 458 escrivãos e 1.140 investigadores. Vamos reforçar a região. Em outubro, tem formatura de 2.300 soldados e, em dezembro, a formatura de outros 1.800". Já quanto às eleições de 2012, questionado se o PSDB de Limeira vai lançar candidato a prefeito, o governador afirmou que "eleição é no ano que vem e o partido vai definir no momento certo o que vai fazer".

Fonte:Jlmais

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O fim da ética da IstoÉ, a revista que vende reportagens por quilo


A revista IstoÉ publica na capa da edição desta semana um boné do MST bem velho e surrado, sob terras forradas de pedregulhos.
Decreta na capa "O fim do MST”, que teria perdido a base de trabalhadores rurais e apoio da sociedade.
Premissa errada, abordagem errada e conclusões erradas.

A mentira
A IstoÉ informa a seus leitores que há 3.579 famílias acampadas no Brasil, das quais somente 1.204 seriam do MST.
A revista mente ou equivoca-se fragorosamente. E a partir disso dá uma capa de revista.
Segundo a revista, o número de acampamentos do MST caiu nos últimos 10 anos. E teria chegado a apenas 1.204 famílias acampadas, em nove acampamentos em todo o país.
Temos atualmente mais de 60 mil famílias acampadas em 24 estados.
Levantamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aponta que há 156 mil famílias acampadas no país, somando todos os movimentos que lutam pela democratização da terra.
A revista tentou dar um tom de credibilidade com as visitas a uma região do Rio Grande do Sul, onde nasceu o Movimento, e ao Pontal do Paranapanema, em São Paulo.
Se contassem apenas os acampados nessas duas regiões, chegariam a um número bem maior do que divulgou.
A reportagem poderia também ter ido à Bahia, por exemplo, onde há mais de 20 mil famílias acampadas que organizamos.
O repórter teve oportunidade de receber esses esclarecimentos e até a lista de acampamentos pelo país.
Mas não quis ou não fez questão, porque se negou a mandar as perguntas por e-mail para o nosso setor de comunicação.
Outra forma seria perguntar para o Incra ou pesquisar no cadastro do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Tampouco isso a IstoÉ fez.
Se foi um erro, além de incompetente, a direção da IstoÉ é irresponsável ao amplificá-lo na capa da revista.
Se não foi um erro, há mais mistérios entre o céu e a Terra do que supõe a nossa vã filosofia, como escreveu William Shakespeare.

O desvio
A IstoÉ se notabilizou nos últimos tempos nos meios jornalísticos como uma revista venal. A revista é do tipo "pagou, levou”. Tanto é que tem o apelido de "QuantoÉ".
Governos, empresas, partidos, entidades de classe, igrejas (vejam a capa da semana anterior) compram matérias e capas da revista. E pagam por quilo, pelo "peso” da matéria.
A matéria da IstoÉ não é fruto de um trabalho jornalístico, mas de interesses de setores que são contra os movimentos sociais e a Reforma Agrária.
Não é de se impressionar uma vez que a revista abandonou qualquer compromisso com jornalismo sério com credibilidade, virando um "ativo” para especuladores.
Nelson Tanure e Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, banqueiro marcado por casos de corrupção, disputaram a compra da revista em 2007.
Com o que esses tipos têm compromisso? Com o dinheiro deles.

Reação do latifúndio
A matéria é uma reação à nossa jornada de lutas de agosto.
Foram mobilizados mais de 50 mil trabalhadores rurais, em 20 estados.
Um acampamento em Brasília, com 4 mil trabalhadores rurais, fez mobilizações durante uma semana e ocupou o Ministério da Fazenda para cobrar medidas para avançar a Reforma Agrária.
A jornada foi vitoriosa e demonstrou a representatividade social e a solidez das nossas reivindicações na luta pela Reforma Agrária.
O governo dobrou o orçamento para a desapropriação de terras para assentar 20 mil famílias até o final do ano, liberou o orçamento para cursos para trabalhadores Sem Terra, anunciou a criação de um programa de alfabetização e a criação de um programa de agroindústrias.
Interesses foram contrariados e se articularam para atacar o nosso Movimento e a Reforma Agrária. Para isso, usam a imprensa venal para alcançar seus objetivos.
Os resultados da jornada e a reação do latifúndio do agronegócio, por meio de uma revista, apenas confirmam que o MST é forte e representa uma resistência à transformação do Brasil numa plataforma transnacional de produção de matéria-prima para exportação e à contaminação das lavouras brasileiras pela utilização excessiva de agrotóxicos.
A luta vai continuar até a realização da Reforma Agrária e a consolidação de um novo modelo agrícola, baseado em pequenas e médias propriedades, no desenvolvimento do meio rural, na produção de alimentos para o povo brasileiro sem agrotóxicos por meio da agroecologia.

Fonte:Adital

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Especialista aponta as gafes mais comuns no ambiente de trabalho

Funcionários que trabalham lado a lado, de frente um para o outro. Salas pequenas, portas frágeis que não isolam o som ou divisórias transparentes. Os trabalhadores hoje estão mais expostos, se vêem mais, se comunicam mais e, assim, aumentam as chances de cometerem gafes.
Na sala de um escritório, todo dia é dia de rir com a coordenadora Bernadete Conceição. “Dizem que eu cometo muitas gafes, mas eu não concordo”, diz. O consultor tributário Cristhian Souza explica: “Várias vezes ela dá gafe, já estamos até acostumados”. A fama chegou à sala do chefe Mario Hessel: “Os funcionários, de uma maneira carinhosa, acabaram a intitulando como rainha das gafes, mas são gafes pequenas que só trazem um bom ambiente de trabalho”.

A entrevista com Bernadete durou quatro minutos, tempo suficiente para entender porque ela ganhou o apelido dos colegas. “Uma vez, por exemplo, eu não sabia que um colega estava namorando uma menina do mesmo setor. Eu fiz um comentário sobre a voz e o jeito dela e ele disse 'não sei se você sabe, mas nós estamos namorando'”. Em outra situação, a secretária de um funcionário disse que ele queria falar com ela: “Eu achei que era ao telefone, aí fiz um comentário um tanto quanto desagradável. Quando olhei, ele estava atrás de mim”, relata.
O consultor de RH Minoru Ueda aponta quais são as gafes mais comuns no ambiente de trabalho, com as quais todos devem tomar cuidado:
- Não exagere na roupa ou no perfume. Isso chama demais a atenção para você e não para o seu trabalho.
- Não fale alto e, se for no celular, melhor sair da sala.
- Cuidado com a “rádio peão” ou com as conversas de corredor que não passam de fofoca.
- Se for pedir demissão procure direto o seu chefe e não o RH da empresa.
- Cuidado com as correntes de emails do tipo ‘passe essa mensagem para quantos suportarem’.
- Quando atender ao telefone não se esqueça de anotar os recados.
Na empresa onde a Bernadete trabalha o tempo fecha quando um funcionário fala mal de outro. “Nós temos um código de conduta interno, mas sempre há uma segunda chance, até uma terceira. A gente deve orientar a pessoa como se comportar de tal modo que não crie uma amizade hostil e que pode até prejudicar a produtividade do trabalho”, explica Mario Hessel.
Para quem pretende pedir um aumento de salário, o consultor dá um conselho: "A grande gafe do aumento é quando você se compara com outro cidadão. Vá primeiro observando quais são  suas qrealizações e principalmente o autoconhecimento, pedindo para que seu gestor saiba o que você tem que desenvolver. Aí você está alinhando sua expectativa com a expectativa da organização e do seu gestor. Principalmente observar o quanto você pode agragar de valor dentro da organização".

Fonte:Jornalhoje