quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A BRUXA DA INADIMPLÊNCIA ESTÁ SOLTA...


Inadimplência no varejo sobe 2,91%
Comparação é entre janeiro deste ano e o mesmo período do ano passado. Inadimplência começou a temporada em alta pela primeira vez em três anos.
 A informação, do Serviço de Proteção ao Crédito SPC Brasil, foi divulgada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas. 
Inadimplência das empresas atinge em 2011 o patamar mais alto em dois anos
A inadimplência das empresas cresceu 19% em 2011 e atingiu o patamar mais alto em dois anos. A Serasa Experian disse que, no período, as companhias passaram por vários fatores que afetaram seu desempenho, como o aumento da inflação.  

2012 mal começou e os índices da inadimplência já se mostram mais altos que os do ano anterior, de mesmo período.
Acredito que o povo brasileiro seja, em sua maioria, formado por pessoas que não sabem poupar, mas, estão a caminho e queiram honrar com seus compromissos financeiros, porém, no calor e empolgação do ato da compra, excede seu orçamento. Afinal, todo comprador tem seu ponto fraco e o papel do vendedor é encontrá-lo antes que este deixe o estabelecimento.
Diante de tal cenário, lembrei-me do comentário feito pela economista Rita Mundim, em seu livro: Bra$il:100 comentários, da coleção Expo Money (2008). Compartilho com todos e aguardo seus comentários. Até a próxima...
Finanças Pessoais: é preciso saber comprar.
Fazer um orçamento mensal deveria ser tarefa de todo cidadão que recebe qualquer tipo de renda. Uma vida financeira organizada e planejada serve de alicerce para uma vida digna e tranqüila. Todos nós somos consumidores em potencial: trabalhamos e queremos em troca satisfazer nossas necessidades básicas e nossos desejos mais loucos. O passaporte para o consumo no mundo capitalista é o dinheiro. Não importa o nome: real, dólar, yene ou peso. Nem o lugar: Belo Horizonte, Pequim ou Sabará.

Com “dindin” na mão somos capazes de adquirir bens e serviços. Alimentação, vestuário, residência, educação, carro, férias, lazer. É o que todo mundo quer e o que poucos tem. A taxa de juros real no Brasil é uma das maiores do mundo. Só perdemos para a Polônia. E como o juro é o preço do dinheiro, é preciso muito juízo e muito carinho na hora de enfiar a mão no bolso.
Planejamento, organização e conhecimento das taxas de juros praticadas pelo mercado na hora da decisão de compra são ingredientes fundamentais para fazer o seu dinheiro render. Cuidado com ofertas mágicas, com prazos dilatados e juros zero. Não existe almoço grátis. Faça conta, pesquise o preço do serviço ou mercadoria junto a outros fornecedores, nunca se esqueça de ter como parâmetro o preço à vista e a taxa de juros embutida no caso de venda a prazo.
A função do vendedor é descobrir o seu ponto fraco, para na hora “h” dar o bote da venda. O conhecimento do produto, do preço e das condições de pagamento vai deixar você confortável, tranquilo e dono da situação. Lembre-se: o ato de comprar ou vender envolve uma negociação de interesses distintos. Pense bem. É uma grande onde você tem que defender o seu dinheiro. O comprador tenta buscar sempre o menor preço com a menor taxa no maior prazo, e o vendedor quer o maior preço no menor prazo e com a maior taxa

De uma maneira geral, o brasileiro só faz conta quando o negócio envolve valores maiores como a compra de um carro ou da casa própria, e vai sendo engolido pelos juros do dia a dia. Consumir ao menor custo possível é uma questão de sobrevivência.

Fonte: CBN notícias, em 09/02/2012


In
Fo

Um comentário:

  1. No Brasil não compensa guardar dinheiro em banco, o valor que aumenta, é pouquíssimo, quase nada. Se a pessoa souber guardar e se controlar, ela compraria aos poucos, e tudo à vista. No Globo Repórter mostrou um casal de aposentados, cada um recebe um salário mínimo, e eles conseguem viajar uma vez ao ano, e estão pretendendo ir a um Cruzeiro, para isso, terão de guardar o dinheiro por um período de 2 anos. Mas é muito melhor do que parcelar em várias vezes, pois o juros aqui no Brasil é muito alto, por exemplo, se a pessoa financiar um carro em muitas vezes, e não der um valor alto de entrada, nas parcelas, daria o valor de pelo menos mais um carro.
    Em relação à brindes, a população se deixa enganar. ex: compre 3 leve 4, ou nas compras acima de 100,00 ganhe um brinde(geralmente um valor menor do que a metade do produto), mas não, tudo é incluso no preço do 1º produto, nada é dado. Tudo é o cliente que paga.
    Patrícia Cristiane Pereira nº 24
    2º ciclo - ADM - COSMÓPOLIS

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